Homem aciona Justiça do DF para resgatar R$ 169 mil de ‘jogo do Tigrinho’

Segundo a Defensoria Pública do Distrito Federal, plataforma exige pagamento via Pix para liberação de saldo do apostador e não libera o montante mesmo após transferência

Homem aciona Justiça do DF para resgatar R$ 169 mil de ‘jogo do Tigrinho’ | Reprodução/Instagram Homem aciona Justiça do DF para resgatar R$ 169 mil de ‘jogo do Tigrinho’ | Foto: Reprodução/Instagram
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Um homem que acumulou mais de R$ 169 mil no jogo do tigrinho acionou a Justiça do Distrito Federal após a plataforma reter o valor e exigir um novo depósito para liberar o saque. 

Segundo a Defensoria Pública, que o representa, empresas responsáveis pelo jogo costumam adotar essa prática: permitem apostas, prometem o saque dos ganhos, retêm os valores sob algum pretexto e condicionam a liberação ao pagamento de novas quantias via Pix.

A plataforma mantém o valor do usuário retido mesmo após o pagamento exigido. 

O QUE DIZ A DEFENSORIA

No pedido à Justiça, a Defensoria argumentou que há uma relação de consumo entre o usuário e a plataforma, o que implica a responsabilidade objetiva da empresa. Assim, conforme o Código de Defesa do Consumidor, a reparação dos danos não depende de culpa por parte do fornecedor. 

O Defensor Público e chefe do Núcleo de Defesa do Consumidor, Antônio Carlos Cintra, explicou que o "jogo do Tigrinho", que já afetava a renda de milhares de pessoas viciadas em plataformas de jogos fáceis, agora apresenta uma nova versão, facilitando golpes como o do caso atual.

“A publicidade é toda voltada para a obtenção de lucros financeiros, sem nenhum limitador. A partir daí, verifica-se a imposição de bloqueios arbitrários e objeções que não foram anunciadas previamente. As plataformas agem de forma fraudulenta para garantir novos depósitos e, como consequência, mantêm os usuários presos a elas na esperança de realizar os saques prometidos”, pontuou.  

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