Em visita ao Brasil, o norte-americano Dennis Avner, de 51 anos, conhecido como "homem-gato" e "homem-tigre", afirmou na noite desta quarta-feira (25), em entrevista ao G1, que não se incomoda com os olhares das pessoas, que ficam curiosas e surpresas com sua aparência.
"Eu sou uma atração em qualquer parte do mundo. Não me importo com o assédio das pessoas, porque isso acontece em todos os lugares aonde vou", disse Avner, que chegou nesta quarta-feira (25) a São Paulo, em sua primeira visita a um país da América Latina.
Descendente de índios huron e lakota, da América do Norte --seu nome indígena é Stalking Cat (?felino caçador?)--, o "homem-gato" começou a modificação extrema do corpo aos 23 anos, na década de 90. Passados quase 30 anos, ele diz não se arrepender da decisão.
"Estou feliz com minha aparência. A única coisa que me arrependo é não ter começado antes [a modificação do corpo]", afirmou Avner, que veio ao Brasil acompanhado de seu agente, Chuck Harris. Eles ficarão no país até a próxima segunda-feira (30).
Nesta quarta-feira, o "homem-gato" conversou com o G1 durante o jantar em um restaurante japonês em São Paulo, chamando atenção dos clientes e funcionários do estabelecimento. Como "todo felino", Avner afirmou que adora peixe cru.
Ele afirmou ainda que seu próximo objetivo, sem estipular prazo, é implantar duas orelhas de tigre na cabeça. Apesar das diversas modificações que já fez, Avner disse não saber quanto já gastou. "Não tenho ideia, mas deve ter sido muito."
Depois de visitar 43 países, sendo que em alguns deles esteve mais de uma vez, o "homem-gato" destacou que só uma vez foi alvo de preconceito. "Um restaurante chinês em Nova York, nos EUA, chegou a tentar impedir a minha entrada, mas, no final, tudo acabou bem", contou.
Família
Avner teve apenas uma irmã, mas ela e seus pais já morreram. Após ter se relacionado com 15 mulheres, ele está solteiro no momento. Segundo o "homem-gato", sua aparência nunca criou nenhum empecilho ou atrapalhou seus relacionamentos.
Apesar de ter estado em vários países nos últimos 12 anos, ele disse que o que mais gosta de fazer é ficar em sua casa no estado de Nevada, com seus três gatos de estimação. "Passo muito tempo dentro de aviões e só consigo descansar quando estou em casa."