Homem morre após beber veneno em garrafa pensando que era vodka

A garrafa foi deixada no local pelo cunhado da vítima.

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Neste domingo (18/02), um homem morreu após ingerir um veneno que estava guardado em uma garrafa de vodka na geladeira da residência onde morava com a irmã e o cunhado, em São Vicente, litoral de São Paulo. A vítima ainda chegou a ser levada para o hospital mas não resistiu aos ferimentos. 

Para a polícia, o cunhado da vítima afirmou que utilizava benzina no fim de semana para matar cupins na residência deles, localizada na Rua Lábrea, no bairro Parque São Vicente. A substância é uma espécie de solvente, também usado como veneno para eliminação e controle de pragas urbanas, como no caso.

Ainda no depoimento, ele disse que, após a aplicação do produto, guardou o restante dentro de uma garrafa de vodca então vazia e, em seguida, a colocou na geladeira do imóvel. Para a polícia, o homem afirmou que o cunhado era alcoólatra e foi abrigado pelo casal depois de passar um período morando na rua.

O cunhado contou também que dormiu e foi acordado depois pela vítima, identificada como Marco Antônio Santos, pedindo ajuda por estar passando mal após beber a suposta vodca. Ao perguntar o que aconteceu, o rapaz afirmou que havia ingerido todo líquido que estava guardado na garrafa na geladeira, sem saber que, na verdade, havia bebido veneno.

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e a equipe encaminhou Marco até o Hospital de São Vicente. Após fazer lavagem no estômago, a vítima foi liberada pelos médicos por não apresentar qualquer outra alteração nos exames ou reclamar de algum mal estar.

Horas depois de ir ao hospital, já de volta à casa, Marco Santos começou a vomitar. A irmã dele e o cunhado acionaram novamente uma ambulância, que o encaminhou à mesma unidade de saúde. Ao dar entrada na emergência, conforme registro da Polícia Civil, ele teve uma parada cardiorrespiratória e morreu.

Em razão das circunstâncias do ocorrido, o caso foi encaminhado para ser registrado como morte suspeita no plantão da Delegacia Sede da cidade. O corpo dele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos para ser submetido aos exames de praxe. O cunhado da vítima foi enquadrado como testemunha. 

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