Hospitais precisam ser mais seguros para o paciente no Piauí

Identificação do paciente, cirurgia segura, higiene das mãos

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Identificação do paciente, cirurgia segura, higiene das mãos, prevenção de quedas, segurança de medicamentos e úlcera de pressão. Essas são as seis medidas principais que os hospitais públicos e particulares do Piauí precisam por em prática em seus serviços.

E para promover a discussão e capacitação entre os profissionais de saúde do Estado, como diretores, médicos, enfermeiros e farmacêuticos, o Sindicato dos Hospitais do Piauí (Sindhospi) promoveu o 1º Workshop sobre Segurança do Paciente e Acreditação, nesta sexta-feira, 10, no auditório do Blue Tree Towers Rio Poty. O evento conta com a parceria da Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde.

Segundo Jefferson Campelo, presidente do sindicato dos hospitais, erros são comuns em qualquer profissão, mas que precisam ser evitados ou mesmo reduzidos. “Os erros acontecem, inclusive, operar membro errado ou órgão errado e até mesmo o paciente errado.

Apesar de não ocorrer com frequência, deve-se utilizar medidas preventivas, para evitar do menor ao mais danoso erro médico”, ressalta o presidente do sindicato.

Para Fernando Rinaldo, atualmente, o hospital é um local com grandes índices de óbitos. “Se fizermos uma avaliação, entre a quantidade de óbitos que a gente tem por assaltos, acidentes em construção civil e em esportes radicais, hoje, estar internado num hospital é muito mais inseguro do que qualquer outra prática”, ressalta o palestrante.

Dentre os profissionais de saúde do Estado que participaram do evento, está José Maria de Macedo, diretor do Hospital Regional Senador Cândido Ferraz de São Raimundo Nonato. Ele acredita que a discussão se torna essencial por destacar novos conceitos e práticas em hospitais.

“A gente vê a importância no sentido de colocarmos ações que institui segurança para o serviço de saúde. É uma boa oportunidade de discutir novos conceitos e medidas para que se possa evitar danos causados aos pacientes”, pontua o diretor.

No I Workshop foi tema de debates: Programa Nacional de Segurança do Paciente; Fatores Críticos de Sucesso; Boas práticas de Funcionamento dos Serviços de Saúde; Resolução 2.056 CFM: Funcionamento dos Serviços e Atuação dos Médicos; RDC54: Programa de Controle de Medicamentos e ainda Contratualização: Lei 13.003.

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