Hospital do Dirceu deve ser fechado por 6 meses

A medida deve atingir seis mil pessoas por mês

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Por João Marcelo Ferry

Com a possibilidade do fechamento do Hospital do Dirceu II, para a realização de obras de reforma, um total mensal de 6.000 pessoas podem ter tratamentos afetados com a paralisação das atividades da unidade de saúde. Nesta sexta-feira (11), pela manhã, será realizada uma audiência pública para discutir junto à comunidade do bairro sobre o fechamento do hospital. A audiência está marcada para as 9 h e será realizada na AMI (Associação de Moradores do Bairro Itararé), localizada na Rua 45, número 4150 – Praça dos Correios, Dirceu II.

O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Ivan Cabral, informou que na manhã da quinta-feira (10) foi realizada uma reunião ordinária sobre o plano para a reforma do hospital. “Ainda não apresentaram uma data para o fechamento do hospital, ela deve ser definida até o final do mês, caso a reforma seja aceita. A reinauguração seria em seis meses, após o início da reforma”, fala Ivan Cabral.

José Alves Filho

A comunidade, que hoje é atendida pelo hospital, seria encaminhada para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) do Renascença e do Satélite, para evitar que fiquem sem atendimento médico quando necessário. Além disso, os funcionários do hospital serão realocados nestas unidades para ajudar com o atendimento da demanda que deve chegar com a redistribuição dos assistidos pelo hospital. Ivan Cabral aponta que esse fato gera uma preocupação.

“Com o fechamento do hospital para as reformas, a UPA do Satélite será aberta para ajudar nos atendimentos, no entanto, ela já vai receber um grande fluxo de pacientes, ou seja, ela já irá nascer com o risco de superlotação. Precisamos estudar formas de impedir que isso aconteça para não afetar a qualidade de atendimento para a população”, fala Ivan Cabral.

Ele afirma ainda que é de suma importância que a comunidade participe da audiência marcada para esta sexta-feira, já que tratará de um acontecimento de interesse da comunidade. “É preciso que a população participe e vá dar sua opinião, eles mais do que ninguém serão afetados pelas obras de reforma. Com o debate, poderemos traçar o melhor caminho e fazer as melhores escolhas que façam evoluir o serviço de saúde prestado à população”.

Após a audiência pública, o Conselho Municipal de Saúde realizará a deliberação sobre a reforma no dia 14, definindo assim como a situação irá proceder.

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