Quatrocentos e quarenta quilos de lagosta mi?da foram apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov?veis (Ibama) por volta da meia-noite de sexta-feira, no Aeroporto Internacional Pinto Martins. Somente este ano, j? foram tr?s toneladas apreendidas em embarca?es em terra e alto mar.
No aeroporto, foi a primeira vez, desde o fim do defeso, em 15 de junho ?ltimo, que os fiscais encontraram irregularidades. A carga, que estava descrita na documenta??o como 300 Kg de peixe palombeta, pertencia ? Maria Aldenizia Pacheco da Costa, da empresa LA Pescado, e seria enviada ? Curitiba. O valor descrito era de R$ 1.050,00 e s? o valor do frete custaria R$ 779,00.
O baixo lucro foi um dos fatores que levou os analistas e fiscais do Ibama a desconfiar do produto. Na verdade, a quantidade de crust?ceo que seria enviada renderia cerca de R$ 50 mil. Mas o chefe de fiscaliza??o do Ibama, Rolfran Cacho Ribeiro, afirmou que os fiscais est?o agindo 24 horas no aeroporto desde o in?cio de agosto. Antes, a fiscaliza??o ocorria apenas durante o dia. Essa intensifica??o faz parte da opera??o Mar Bravo, com tr?s embarca?es e 20 homens.
At? a manh? de ontem, a propriet?ria da carga ainda n?o havia se apresentado. Conforme Ribeiro, a atitude configura crime ambiental e a multa, nesses casos, pode variar de R$ 700,00 a R$ 100 mil. ?Acho que com essa quantidade, ela deve ter que pagar entre R$ 15 e 20 mil?, avalia.
Ele informa que, at? segunda-feira, as lagostas ficar?o em algum dep?sito de empresa que queria colaborar porque o pr?prio Ibama n?o tem onde armazen?-la. ?Na pr?xima semana j? devem ser doadas ?s entidades filantr?picas cadastradas no Ibama. Fazemos isso sempre com muito cuidado para evitar que as lagostas voltem ao com?rcio criminoso?, afirma.
Defeso - 3.000 quilos de lagosta mi?da j? foram apreendidos pelo Ibama no Cear? desde o fim do defeso, em 15 de junho ?ltimo. A fiscaliza??o ? feita com 20 homens.