Ibama fiscaliza pesca da lagosta e aplica R$ 1 milhão em multas no Nordeste

Foram vistoriadas embarcações, empresas pesqueiras, comerciantes informais, estabelecimentos do ramo hoteleiro e restaurantes

Ibama fiscaliza pesca da lagosta e aplica R$ 1 milhão em multas no Nordeste | Divulgação/Ibama
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Operação de combate à pesca ilegal da lagosta realizada pelo Ibama de 17 a 28 de abril em Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte resultou na aplicação de 122 autos de infração, que totalizam cerca de R$ 1 milhão. Agentes ambientais apreenderam 345 kg de lagosta e 19 mil metros de rede.

A Operação Panulirus tem como objetivo reprimir práticas irregulares relacionadas à captura, ao comércio, ao transporte e ao beneficiamento da lagosta em período de defeso. Os fiscais também monitoram a pesca de espécimes com tamanho inferior ao permitido, atividades realizadas sem autorização e o uso da espécie sem documentação de origem.

Foram vistoriadas embarcações, empresas pesqueiras, comerciantes informais, estabelecimentos do ramo hoteleiro e restaurantes. O pescado apreendido foi doado para entidades assistenciais. Nessa etapa da Operação Panulirus, a equipe de fiscalização usou pela primeira vez Embarcação de Interceptação e Fiscalização Ambiental (EIFA), veículo que compõe a frota adquirida pelo Ibama para uso em missões no mar territorial brasileiro.

No litoral potiguar, foram realizados registros em vídeo do uso de marambaias na captura de lagostas. Esses petrechos, proibidos pela legislação, são usados como abrigos artificiais para atrair indivíduos da espécie. As marambaias são produzidas com tambores ou tonéis de zinco, ferro ou plástico, usados originalmente para armazenar produtos tóxicos e perigosos, como combustíveis e óleos lubrificantes.

A Operação Panulirus teve a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do departamento de oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Organização Não-Governamental (ONG) Sea Shepherd Brasil. Informações obtidas durante a operação seguem em análise e poderão gerar novos autos de infração.

(Com informações do Ibama)

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