Ícone da dança brasileira é encontrado morto em sua casa

Os policiais encontraram perfurações provocadas por arma branca no corpo do artista

Augusto Omolú tinha 50 anos | Divulgação
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Foi encontrado morto, na manhã deste domingo (2), o bailarino e coreógrafo baiano Augusto José da Purificação, conhecido como Augusto Omolú. Ele tinha 50 anos.

O Atores & Bastidores do R7 conversou com o capitão da PM baiana Raimundo Marins. De acordo com o policial, o caseiro chegou para trabalhar chácara de Omolú, na praia de Buraquinho, em Lauro de Freitas, cidade da Grande Salvador, por volta das 7h, quando se deparou com o corpo do patrão. Logo, acionou a PM.

Os policiais encontraram perfurações provocadas por arma branca no corpo do artista. A casa estava com sinais de que houve luta corporal entre ele e o assassino.

A 23ª Delegacia Territoral de Lauro de Freitas vai investigar o crime. Ainda não há pistas do criminoso. A perícia da Polícia Civil esteve no local para recolher provas.

Augusto Omolú foi um dos fundadores da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). Ele ainda era diretor assistente do Balé do Teatro Castro Alves.

O coreógrafo era reconhecido mundialmente como grande estudioso das danças africanas.

Ele começou a estudar dança no Balé Folclórico do Sesc baiano, em 1976. Três anos depois, entrou para a Escola de Dança do Teatro Castro Alves, onde se formou em dança clássica.

Em 1993, começou a colaborar com o renomado Ista (International School of Theatre Anthropology), dirigido por Eugenio Barba.

A partir de 2001, passou a integrar o Odin Teatret, também de Barba. Atuou nas montagens internacionais Ode ao Progresso, As Grandes Cidades ao Abrigo da Lua, Sonhos de Andersen, Ur-Hamlet e Oro de Otelo.

Desde 2002, dava seminários mundo afora sobre danças afro-brasileiras. Recentemente, ministrou um workshop na SP Escola de Teatro, em São Paulo.

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