Incêndio no Parque Nacional de Brasília tem risco de se espalhar, diz ICMBio

Em entrevista a jornalistas, autoridades afirmaram que a hipótese principal é de que a queimada tem origem criminosa

Incêndio no Parque Nacional de Brasília tem risco de se espalhar | Imagem: Reprodução/CNN
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O incêndio que atingiu o Parque Nacional de Brasília no último domingo (15) continua com focos ativos e risco de propagação, segundo o ICMBio. O coordenador de manejo do fogo do ICMBio, João Paulo Morita, informou que 93 combatentes estão em campo para conter as chamas, que já destruíram 700 hectares.

Ele destacou uma grande probabilidade de o incêndio ser criminoso, visto que não houve raios na região. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar as causas. O fogo também atingiu matas de galeria que protegem cursos d’água, e há possibilidade de fauna impactada. Um reforço nas equipes de combate deve ser enviado nesta tarde, inclusive combatentes da região da Chapada dos Veadeiros. 

QUALIDADE DO AR

O presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Rôney Nemer, informou que a qualidade do ar em Brasília piorou inicialmente devido à falta de ventos, que manteve a fumaça estagnada. Com o retorno dos ventos pela manhã, a névoa se dissipou e a qualidade do ar melhorou. 

Conforme a agência suíça IQAir, o índice de qualidade do ar nesta segunda-feira foi 81, considerado moderado. A recomendação é que grupos de risco evitem atividades ao ar livre, usem máscaras e mantenham-se hidratados. 

Imagem: Reprodução/TV Globo

A UnB e escolas próximas ao Parque Nacional suspenderam atividades. Nemer também terá uma reunião com o governador Ibaneis Rocha para discutir medidas contra as queimadas, incluindo a necessidade de brigadistas atuando o ano todo, não apenas no período de seca.

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