A pesquisa ganha cada vez mais importância na sociedade, à medida que serve ao seu desenvolvimento, em termos humanos e econômicos. No Piauí a FAPEPI (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí) tem alguns projetos que incentivam a pesquisa desde o Ensino Médio, até pós-graduação.
Eliane Morais de Abreu, gerente técnico-científica da FAPEPI, conta que hoje não há mais como um Estado viver sem a pesquisa e destaca, como exemplo, o desenvolvimento relacionado ao cultivo do mel. ?Hoje somos referência nacional e internacional, porque investimos em pesquisa para desenvolver esta área?, diz.
Desde 2003 a FAPEPI distribui bolsas para estudantes de Ensino Médio e ensino técnico como forma de incentivar estudantes a se apropriar na pesquisa desde cedo. Há uma defesa, inclusive, de que a pesquisa seja parte do processo de ensino e não se restrinjam aos nichos dos privilegiados, nem tão pouco apenas da pós-graduação.
Assim, no Programa de Iniciação Científica Júnior a ideia é que pesquisadores de universidades, Instituto de Ensino ou da Embrapa, possam realizar projetos juntos de jovens de até 21 anos de idade. Hoje estão disponíveis 200 bolsas de 100 reais para estes estudantes, que duram 12 meses.
Há também, através do ?Primeiros Projetos para o Professor?, cerca de 41 projetos de pesquisa sendo desenvolvidos em todo Estado do Piauí por Professores Doutores com até cinco anos de formação. Segundo, Eliana Abreu, este projeto tem o objetivo de atrair pesquisadores de outros estados; uma Instituição de ensino Superior do Piauí deve acolhê-los. A bolsa tem duração de 24 a 36 meses.
O incentivo também tenta alcançar professores da UESPI que estejam realizando cursos de mestrado ou doutorado fora do Estado, com bolsas de auxílio. Atualmente estas bolsas são de quase 30. Hoje são 4 projetos aprovados e estes serão contratados a partir de julho.