As aulas do período 2013.2 da Universidade Federal do Piauí (UFPI) iniciaram ontem (30). O calendário acadêmico da Universidade está ocorrendo de maneira diferente este ano, por conta da última greve dos professores da Instituição. Ao invés de apenas dois períodos, os universitários estão cursando praticamente três períodos em 2013.
Com o fim do movimento grevista, as aulas do primeiro período letivo de 2012 foram retomadas no dia 24 de setembro e foram concluídas no dia 20 de novembro do mesmo ano, de acordo com o novo calendário que definiu as datas referentes às matrículas para o segundo semestre de 2012 e primeiro de 2013.
Seguindo o calendário, que foi elaborado com base nos dias letivos obrigados por lei, garantindo que o aluno não será prejudicado e que a carga horária será garantida, as atividades do período 2012.2 tiveram início no dia 10 de dezembro de 2012 e se estenderam até 26 de abril de 2013. A comunidade acadêmica terminou o período 2013.1 no dia 26 de setembro e, agora, os estudantes voltaram às aulas, para cursar o período 2013.2.
De acordo com o calendário acadêmico publicado no site da Universidade, as atividades do período 2013.2 encerram no dia 18 de março de 2014.
Nesse caso, haverá apenas 20 dias de recesso para os docentes e as aulas do período 2014.1 iniciam no dia 15 de abril de 2014 e encerram no dia 15 de agosto. Já as aulas do período 2014. 2 começam no dia 10 de setembro.
Com esse calendário irregular, que deve ser regularizado no próximo ano, muitos estudantes reclamam de estresse, cansaço e ainda da falta de tempo. Augusto Havynner, aluno do 4º período do curso de Moda, comenta que a irregularidade no calendário acadêmico vem prejudicando bastante. ?Como trabalho e estudo, tive que recusar serviços por conta das atividades acadêmicas no mês de janeiro.
Além disso, o ritmo das aulas não é o mesmo, professores e alunos ficam estressados com esta mudança no calendário, interferindo na qualidade do período letivo?, disse.
Quem também não está satisfeita com o calendário é a estudante do 4º período de Comunicação Social, Amanda Sávia. ?Isso atrapalha demais, porque a gente nunca sabe quando pode ter férias. Fora que a gente baseia nossa vida nesse calendário?, reclama.