As ameaças de morte contra a ex-governadora do Alasca e principal nome do movimento conservador Tea Party, Sarah Palin, alcançaram "um nível sem precedentes" desde o tiroteio do último sábado, em Tucson (Arizona), informou a imprensa local nesta quarta-feira.
Um assessor próximo a Palin disse à emissora de televisão "ABC" que a equipe de Palin, candidata republicana à Vice-Presidência dos Estados Unidos em 2008, já contatou "profissionais" do setor de segurança após o aumento do número de ameaças.
Por sua retórica inflamada, Palin ficou em evidência após o ataque de sábado, quando seis pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas, entre elas a congressista democrata Gabrielle Giffords.
Após o atentado em Tucson, Palin retirou de seu site um controverso mapa que mostrava o desenho da mira de uma arma que tinha como alvos vários democratas que respaldaram a reforma da saúde, entre eles a própria Gabrielle.
Nesta quarta-feira, Palin postou em sua página no Facebook um vídeo de oito minutos no qual se defende das acusações que a assinalam como a responsável indireta pelo tiroteio.