Ataque aéreo israelense em Gaza deixa 22 mortos em escola usada como abrigo

Neste sábado (21), um ataque aéreo atingiu uma escola no bairro de Zeitoun, na Faixa de Gaza, deixando ao menos 22 mortos, a maioria mulheres e crianças. O local funcionava como abrigo para civis.

Palestinas choram pela morte de parentes em ataque israelense na Faixa de Gaza em durante a guerra | AP Photo/Abdel Kareem Hana
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Neste sábado (21), um ataque aéreo atingiu uma escola no bairro de Zeitoun, na Faixa de Gaza, deixando ao menos 22 mortos. O local funcionava como abrigo para civis, e entre as vítimas estavam 13 crianças e 6 mulheres, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Um bebê de apenas 3 meses também está entre as vítimas fatais.

Testemunhas relataram à agência Reuters que as vítimas estavam no pátio da escola, onde as crianças brincavam, quando foram atingidas por dois foguetes. "As mulheres e seus filhos estavam sentados no pátio da escola, as crianças estavam brincando, e de repente dois foguetes os atingiram", disse uma testemunha.

ISRAEL ASSUME RESPONSABILIDADE

O exército israelense reconheceu a responsabilidade pelo ataque à escola, alegando que o local estava sendo usado pelo Hamas, grupo islâmico que controla Gaza, como um "centro de comando e controle".

CONFLITO NA FAIXA DE GAZA

Desde o início da guerra, os números de vítimas na Faixa de Gaza aumentam a cada dia. Quase todos os 2,3 milhões de habitantes da região foram forçados a fugir de suas casas pelo menos uma vez, e muitos já tiveram que se deslocar várias vezes em busca de segurança.

O conflito se intensificou após um ataque do Hamas contra Israel, que resultou em mais de 1.200 mortos e cerca de 250 reféns, de acordo com dados israelenses. Segundo dados do ministério de Saúde palestino, 41.391 pessoas morreram na Faixa de Gaza desde o início da guerra. Do lado israelense, o número de mortos é de 1.139, a maioria deles vítimas dos ataques de 7 de outubro.

Apesar dos esforços para um cessar-fogo, as negociações têm falhado, com ambas as partes se culpando pela incapacidade de alcançar um acordo que inclua a libertação de reféns.

Com informações do g1

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