O atirador de Toulouse, Mohamed Merah, morreu vítima de um tiro na cabeça, disse nesta quinta-feira (22) o procurador de Paris, François Molins.
Ainda não estava clara a causa da morte do réu confesso, ocorrida durante ataque da tropa de elite francesa ao apartamento em que ele ficou 32 horas encurralado.
Em entrevista em Toulouse, no sul da França, o procurador afirmou que os agentes da tropa de elite RAID tentaram fazer o possível para capturar Merah vivo e que agiram "em legítima defesa" quando o suspeito pulou pela janela disparando contra eles.
Segundo o procurador, a demora em atacar se deveu justamente ao cuidado para tentar pegar o acusado vivo. Molins afirmou que cinco policiais ficaram feridos na ação.
O procurador confirmou que Merah gravou os três ataques que realizou desde 11 de março e que deixaram sete mortos - três militares, três crianças judias e um rabino.
Ele disse que policiais encontraram em um saco a câmera com que foram feitas as gravações. As imagens estão sendo analisadas.
Molins é o principal magistrado antiterror da França encarregado de investigar os crimes de que Merah era acusado.