A imprensa norte-americana especula que Joe Biden se tornou mais receptivo à ideia de que ele pode ter que renunciar e permitir que outro candidato tome seu lugar para derrotar Donald Trump.
O jornal The New York Times citou em reportagens que o tom de Biden mudou a portas fechadas e que agora ele está "disposto a ouvir" aqueles que defendem o fim de sua campanha.
Apoiadores Desacreditam na Vitória
Isso acontece num momento em que alguns de seus aliados mais próximos no topo do Partido Democrata começaram a se voltar contra ele e agora acreditam que ele não pode carregar a presidência de uma potência mundial.
Chuck Schumer, Hakeem Jeffries e Nancy Pelosi teriam dito a Biden que ele provavelmente perderia a eleição presidencial, após semanas de preocupação com sua idade e saúde.
As alegações mostram que Schumer, líder dos democratas no Senado, visitou o Biden no sábado para argumentar que ele deveria abandonar a disputa e abrir caminho para um candidato mais jovem.
PREOCUPADOS COM A SAÚDE
Jeffries, principal democrata na Câmara dos Representantes, também teria expressado preocupações sobre pesquisas recentes que mostram o Sr. Biden atrás de Trump em estados decisivos e com desempenho pior com os eleitores do que Kamala Harris, sua vice-presidente.
Pelosi, uma figura importante do partido e ex-presidente da Câmara, disse que o presidente dos EUA provavelmente perderá para Trump e pode custar ao seu partido o controle do Congresso se ele permanecer na disputa.
Aberto às Propostas
Outra reportagem alegou que o Sr. Biden estava mais aberto do que nunca à ideia de renunciar e começou a perguntar a seus assessores como seria o desempenho da Sra. Harris se ela o substituísse.
Uma fonte disse que, embora ele tenha inicialmente rejeitado todos os argumentos sobre sua candidatura, ele agora está "disposto a ouvir".
Outro disse à CNN: “Ele está sendo receptivo. Não tão desafiador quanto publicamente.” Outras reportagens, como da ABC News, sugerem que os aliados mais próximos de Biden agora se voltaram contra ele, desferindo um golpe forte em sua campanha e levantando dúvidas sobre sua capacidade de continuar até a eleição de novembro.