Um colchão no chão, armário debaixo da escada e uma lista enorme de tarefas. Eram essas condições que o casal Emmanuel Edet, de 61 anos, e sua mulher, Antan, 58, proporcionava ao filho adotivo. O garoto, na época, era adolescente e foi foi mantido como um escravo durante os próximos 24 anos.
Desde o início da adoção, há mais de 20 anos, a história já estava toda errada e repleta de falcatruas. Edet (foto), um renomado ginecologista de Perivale, norte de Londres, adotou um menino nigeriano, identificado como Ofonime Sunday Inuk.
O médico e sua mulher, que era enfermeira, prometeram dar uma via boa e estudos a criança. Só que, ao chegar na novo lar, seu passaporte foi confiscado.
Ofonime passou a ser tratado com desprezo. Foi obrigado a fazer todas as tarefas doméstica, além de ter que cuidar dos filhos biológicos do casal.
Fotografias chocantes liberadas pela polícia mostraram as terríveis condições em que ele vivia. Além disso, não tinha autorização para falar com ninguém além dos pais .
Tentou fugir algumas vezes, mas era capturado pelos pais novamente. Chegou a fazer uma denuncia, mas polícia, na época, disse que era um "assunto de família".
Quando finalmente percebeu que estava sendo tratado como um escravo, procurou ajuda.E após anos de investigação, a história de terror finalmente teve punição. Emmanuel Edet e a mulher (foto) foram condenados de crueldade infantil, escravidão e auxílio à imigração ilegal