O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou nesta sexta-feira (31) que autorizou a proposta para um cessar-fogo em Gaza, após a medida ter sido anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. No entanto, o premiê também afirmou que o conflito só termina com a "eliminação" política e militar do Hamas.
Ele afirmou, por meio de comunicado que o governo israelense "está unido pelo desejo de conseguir o retorno de nossos reféns o mais cedo possível e está trabalhando para atingir esse objetivo".
"O primeiro-ministro autorizou a equipe negociadora a apresentar um projeto para alcançar esse objetivo, ao mesmo tempo em que insiste que a guerra não terminará até que todos os objetivos sejam alcançados, incluindo o retorno de todos os nossos reféns e a eliminação das capacidades militares e governamentais do Hamas."
Em pronunciamento na Casa Branca, Biden explicou que a proposta consiste em três fases, com um cessar-fogo de seis semanas, a retirada das forças israelenses do território palestino e a troca de reféns por prisioneiros.
Nesta semana, o conselheiro de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi afirmou que a guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza deve durar "pelo menos, muitos meses", projetando os combates ao longo de 2024 e possivelmente até o ano seguinte. Esta foi a primeira vez que o governo israelense forneceu uma estimativa sobre a duração do conflito, ampliando as preocupações sobre a estabilidade na região.
Com informações do g1