Um menino de apenas 23 meses de idade inspira grande preocupação para seus pais.
Ele pode ingerir alimentos até à morte. Seu diagnóstico é a Síndrome de Prader-Willi (PWS).
Isso significa que a criança, que mora no Reino Unido, pode comer tudo o que lhe for colocado em suas mãos, mas não tem capacidade de perceber quando seu estômago está cheio, tão pouco ter a sensação de que não pode comer mais.
As pessoas que sofrem dessa síndrome geralmente comem compulsivamente e possuem grande obsessão por comida que, na média, começa a aflorar aos 6 anos de idade.
Além de possuírem um apetite insaciável, sofrem de problemas no desenvolvimento físico e emocional, além de dificuldade de aprendizagem. A condição afeta uma a cada 15 mil crianças na Inglaterra e estima-se que a proporção seja parecida na maioria dos países.
O pequeno Geezer foi diagnosticado quando ele tinha 3 semanas de vida. Embora ele esteja fazendo um bom progresso e não tenha pronunciado sua primeira palavra, seus pais estão extremamente preocupados com o futuro que o espera. O problema é tão grave que ele pode nunca ter condições de viver só ou ser plenamente independente.
Parentes de outros portadores da síndrome contam que precisam ficar sempre alerta. Em 2011, Alfie Mazeika de 2 anos comeu todo o bolo de casamento com 3 camadas que estava prestes a ser servido. Ele quase morreu.
Outro caso ocorreu na Inglaterra em 2012, onde a Sr. Jade Hall, ingeriu comida em uma proporção tão grande que precisou ser atendida no pronto-socorro em estado grave.
Além disso, é normal que os portadores comam objetos. Ano passado, Zach Tahir, de Manchester, precisou ser monitorado por sua mãe durante todo o tempo após comer parte da cortina e do reboco das paredes.
É uma condição rara de origem genética. Ela provoca um constante desejo de comer, o que faz com que seus portadores ganhem peso, tenham crescimento restrito, baixo tônus muscular, dificuldades na aprendizagem e problemas comportamentais.
As crianças com a doença querem comer de 3 a 6 vezes mais que o ingerido por uma criança da mesma idade, mas mesmo assim não ficam satisfeitas e querem mais. Não existe nenhuma cura para a doença e ela pode ser extremamente fatal se a pessoa for deixada sozinha sem supervisão.
Os portadores também acabam desenvolvendo diabetes do tipo 2, obesidade e insuficiência cardíaca.