A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, 60, recebeu alta neste domingo (13) após a operação a que foi submetida há cinco dias para retirar um hematoma no revestimento exterior do cérebro, informaram fontes oficiais.
O hematoma se formou após Cristina bater a cabeça em uma queda em agosto. O acidente foi mantido em segredo na época e não há detalhes sobre o incidente.
O porta-voz presidencial, Alfredo Scoccimarro, fez o anúncio antes de divulgar o boletim médico diário para os jornalistas reunidos no hospital Fundação Favaloro, em Buenos Aires, onde a governante estava internada.
Segundo Scoccimarro, Cristina "continua com excelente humor e em recuperação constante" e, por isso, os médicos decidiram dar alta para a presidente.
Em nota, a Fundação Favaloro informou que, "devido à evolução pós-operatória favorável da presidente, foi decidida a alta no dia de hoje".
A presidente deverá permanecer sob "rígido repouso por 30 dias e evitar viagens aéreas até a próxima decisão médica", afirmou o boletim médico.
Kirchner ficará durante este mês na residência oficial Olivos, na periferia norte de Buenos Aires. Ela está sendo substituída temporariamente por seu vice, Amado Boudou, no comando do país.
A alta chega a duas semanas das cruciais eleições legislativas de 27 de outubro, quando será renovada a metade da Câmara de Deputados e um terço do Senado, e nas quais o governismo coloca em jogo sua maioria no Congresso. (Com agências internacionais)