A penitenciária de Kirseberg, em Malmo, no sudoeste da Suécia, está impregnada de discussões e debates a respeito de um preso de 21 anos, cujo nome dele não foi revelado. O interno é acusado de virar o traseiro para os guardas e soltar aromas bem fedidos. A flatulência insistente é, segundo o detento, um protesto contra o tratamento desumano no xadrez. Mas a manifestação digestiva deixou o cara bem sujo na cadeia.
Anders Eriksson, diretor da prisão, contou o caso a jornais locais. Disse que os episódios repetidos de flatulência do sueco foram "uma série de ataques orquestrados" contra a equipe de funcionários.
- Trabalho em presídios desde 1986 e nunca vi nada parecido, soltou Eriksson à edição sueca do jornal Metro.
O motivo aparente veio à luz há duas semanas. O preso estava jogando cartas com colegas de cela. De repente, saiu da mesa e foi até as grades. Chamou os guardas, se abaixou de costas para eles e liberou gases pestilentos. Os oficiais reclamaram. Em outras oportunidades, o interno repetiu o gesto, deixando o ar irrespirável.
O homem explicou sua estranha maneira de reclamar contra os métodos dos guardas:
- Na primeira vez, estava com dores estomacais. Não queria peidar perto dos meus colegas. Então, aproveitei a situação e fui irritar os fardados, que nos tratam como animais. Achei que seria um jeito eficaz de protestar, contou depois o homem sem prisão de ventre aos diretores da penitenciária, que o convocaram para um interrogatório.
Quando questionado a respeito de seu comportamento, o flatulento alegou que seus gases eram apenas ?ruidosos, nunca mal cheirosos?.
O caso está sendo investigado pelas autoridades do presídio. O sujeito pode ter de cumprir pena mais longa, se for provado o mau comportamento, ou ter a condicional suspensa.
A direção do presídio cogita proibir o uso de repolho e linguiça na dieta do detento flatulento.