Doença faz gigantescas varizes saltarem no peito de japonês; foto

Com 68 anos de idade, o paciente chegou ao médico se queixando de inchaço causado por retenção de líquidos nas pernas e falta de ar.

Doença faz gigantescas varizes saltarem no peito de japonês | Reprodução
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Um japonês com veias salientes em seu peito e barriga foi diagnosticado com uma doença bastante rara.

Com 68 anos de idade, o paciente chegou ao médico se queixando de inchaço causado por retenção de líquidos nas pernas e falta de ar. Ele também possuía uma condição chamada eritema nodosu ? onde nódulos vermelhos e arredondados se formam abaixo da superfície da pele ? além de sofrer com úlceras genitais e na boca ao longo de 30 anos.

Quatro médicos do National Defense Medical College, no Japão, se reuniram para entender os sintomas apresentados, bem como as enormes varizes salientes em seu tórax.

O problema foi causado por uma obstrução da veia cava superior ? uma grande veia que leva o sangue do corpo direto para o coração. Ela encontra-se no meio do peito, atrás do esterno ? osso do tórax.

A obstrução da veia cava superior ocorre quando algo impede o sangue fluir. As paredes dessa veia são finas, o que significa que podem sofrer lesões ou obstruções com uma certa ?facilidade?.

O homem foi diagnosticado oficialmente com a doença de Behçet, uma condição bastante rara e pouco conhecida que provoca a inflamação dos vasos sanguíneos.

Essa inflamação ocorre muitas vezes na boca e nos órgãos genitais, o que leva ao seu sintoma mais comum: as úlceras.

A doença de Behçet é desconhecida, embora a maioria dos especialistas acreditem que é uma condição auto-imune ? onde o sistema imunológico ataca erroneamente os tecidos saudáveis.

A condição tende a ser mais comum no Oriente, Mediterrâneo e em países como Turquia, Irã e Israel.

A Turquia tem o maior número de casos de doença de Behçet. Em alguns locais do país, 420 pessoas são diagnosticadas a cada 100 mil, de acordo com dados da NHS Choices.

Em alguns países, como o Irã, os homens têm 20 vezes mais chances de desenvolver a doença. Na Inglaterra, a condição afeta apenas 2.000 pessoas, igualmente distribuídas entre mulheres e homens.

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