Donald Trump cresceu entre latinos, jovens e católicos

Trump atraiu fortemente o apoio de eleitores para quem temas econômicos, de imigração e de política externa eram prioritários.

Presidente eleito dos EUA | Fotos Públicas
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Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos pela segunda vez em 2024, derrotando Kamala Harris. Sua vitória surpreendeu, especialmente pelo aumento expressivo de apoio entre grupos que historicamente pendiam para o lado democrata, como os latinos, os jovens e os católicos. 

Entre os latinos 

Trump conquistou 45% dos votos, um crescimento de 13 pontos percentuais em relação a 2020, quando perdeu para Joe Biden. Entre os eleitores de 18 a 29 anos, sua votação subiu de 36% para 42%, enquanto entre os católicos o apoio foi de 47% para 56%.

Vantagem entre homens e brancos

O desempenho do republicano foi notável também em outros segmentos. Trump teve ampla vantagem entre homens (10 pontos), brancos (12 pontos) e eleitores sem diploma universitário (10 pontos). Entre católicos e protestantes, sua vantagem foi de 15 e 25 pontos, respectivamente, e ele ainda obteve 89% dos votos republicanos. Houve, ainda, uma diferença marcante entre eleitores de áreas rurais e pequenas cidades, onde Trump manteve uma vantagem de 27 pontos sobre Harris.

Temas

Outros dados mostram que Trump atraiu fortemente o apoio de eleitores para quem temas econômicos, de imigração e de política externa eram prioritários. Ele teve uma vantagem de 59 pontos entre os eleitores que priorizam a economia, 80 pontos entre aqueles focados em imigração e 16 entre os que consideram política externa uma questão crucial. Pais e veteranos de guerra também mostraram preferência por Trump, com margens de 19 e 29 pontos, respectivamente.

Base ampla

Esses números revelam uma mudança significativa na coalizão de eleitores de Trump e indicam que o ex-presidente conseguiu consolidar uma base mais ampla e diversa. Ao alcançar novos segmentos e aumentar seu apelo em grupos fundamentais, Trump conseguiu moldar uma aliança que desafiou as expectativas iniciais da corrida presidencial de 2024.

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