Durante um discurso de campanha em Michigan, o ex-presidente Donald Trump lançou ataques contundentes contra imigrantes que vivem ilegalmente nos Estados Unidos, referindo-se a eles como "animais" e "não humanos". Suas declarações intensificaram ainda mais a polarização em relação à política imigratória no país, refletindo sua visão caracteristicamente dura sobre o assunto.
"Os democratas dizem 'por favor, não os chame de animais, eles são humanos'. Eu digo: 'não, eles não são humanos, eles não são humanos, eles são animais'", disse Trump.
Enquanto discursava diante de um público inflamado, Trump relembrava casos de crimes cometidos por imigrantes ilegais, incluindo o recente assassinato da estudante Laken Riley, de 22 anos, cujo principal suspeito é um venezuelano. O ex-presidente destacou esses eventos para fortalecer sua narrativa anti-imigração, alimentando o debate sobre segurança na fronteira.
No entanto, Trump também mencionou a morte de Ruby Garcia, de 25 anos, cujo suspeito também é um imigrante ilegal. A declaração gerou controvérsia quando a irmã de Ruby, Mavi Garcia, negou que Trump tenha contatado a família. Esse incidente destaca as tensões e o ceticismo em torno das afirmações do ex-presidente.
Este discurso incendiário sobre imigração faz parte de uma estratégia de campanha de Trump, que busca ressaltar a suposta ligação entre imigrantes ilegais e crimes violentos. Enquanto isso, críticos e especialistas questionam suas afirmações, destacando que a taxa de crimes entre imigrantes ilegais não é significativamente maior do que entre cidadãos norte-americanos. A polarização sobre o tema continua a ser um ponto central na corrida presidencial entre Trump e seu oponente, Joe Biden.
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