Um tribunal no Egito proibiu que os militares realizem "testes de virgindade" em mulheres detidas, uma prática que tem mobilizado ativistas e grupos de direitos humanos. A decisão desta terça-feira ocorre após uma das mulheres abusadas apresentar duas ações contra a prática militar, um pedindo que a prática seja banida e a outra acusando um oficial de agressão sexual.
As alegações de testes de virgindade surgiram pela primeira vez após um protesto no dia 9 de março na Praça Tahrir, no Cairo, que se tornou violento quando homens à paisana atacaram manifestantes e o exército tirou as pessoas da praça à força. A organização Human Rights Watch disse que sete mulheres foram submetidas aos testes.
Os militares negaram a prática, mas um promotor militar disse que o exército está investigando o assunto. As informações são da Associated Press.