A família de Omar Mateen, 29, suspeito de matar 50 pessoas em uma boate gay na Flórida neste domingo (12), disse à emissora NBC que o ataque pode ter sido motivado por ódio contra a comunidade LGBT.
“Estávamos no centro de Miami e as pessoas estavam tocando música. Ele viu dois homens se beijando na frente de sua esposa e seu filho e ficou muito bravo”, disse Mir Seddique, pai de Mateen, ao NBC News. Eles se beijavam e se tocavam, e ele disse 'olha isso, na frente do meu filho eles fazem isso'. No banheiro também havia homens se beijando”.
“Estamos dizendo que nos desculpamos por todo esse incidente”, disse Seddique. “Não sabíamos que ele tomaria esse tipo de atitude. Estamos em choque, como todo o país”.
O pai de Mateen acrescentou que o ataque não teve relação com religião.
Investigadores trouxeram um membro da comunidade muçulmana para falar na coletiva de imprensa sobre o ataque, já que consideram a possibilidade de relação do ataque com religião.