Um serial killer que está no corredor da morte nos Estados Unidos e que, segundo acredita a polícia, pode ter matado até 20 pessoas concordou em fazer um mapa revelando o local onde enterrou suas vítimas.
Ossos, fragmentos de crânios, bijouteria e uma bolsa foram retirados de um poço na Califórnia onde Wesley Shermantine, 45, indicou que poderia haver dez ou mais corpos, informou o jornal "Los Angeles Times".
Outros dois locais também foram revelados, e policiais do condado de San Joaquín, a cerca de cem quilômetros de San Francisco, estimaram que o trabalho será "lento e tedioso". Shermantine concordou em revelar a localização dos corpos após um acordo com um "caçador de recompensas" que pretende por as mãos no dinheiro oferecido pelo estado da Califórnia em troca de informações.
O caçador de recompensas, Leonard Padilla, ofereceu a Shermantine uma parcela de US$ 33 mil pela revelação. Entre os anos 1980 e até 1999, quando foram presos, Shermantine e seu comparsa, Loren Herzog, mataram "por esporte" até 20 pessoas nas cidadezinhas do Vale Central californiano.
Agindo sob o efeito de anfetaminas, eles se consideravam "caçadores" da mais importante presa no planeta: humanos. Shermantine foi condenado à morte por quatro assassinatos, e Herzog, à prisão por quase 80 anos. Entretanto, Herzog teve a pena reduzida e saiu da prisão em 2010.
De acordo com a imprensa americana, ele se matou recentemente quando soube que seu comparsa revelaria a localização dos corpos das vítimas.
Segundo o diário "San Francisco Chronicle", os US$ 33 mil recebidos por Shermantine serão usados em parte para pagar indenizações às famílias das vítimas, no valor total de US$ 18 mil, comprar um túmulo para seus pais, que morreram durante o seu processo, além de um computador e uma TV para melhoras as suas condições de moradia na cela.