As cheias repentinas na província de Baglan, no nordeste do Afeganistão, causaram uma devastação sem precedentes, deixando um rastro de destruição e dor. De acordo com um balanço preliminar divulgado pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA) no sábado (11), o número de mortos superam 330, com mais de 200 mortes contabilizadas anteriormente pela Organização Internacional para as Migrações (OIM). O estado de emergência foi declarado em áreas onde milhares de casas foram engolidas por rios de lama, destruindo também vastas áreas de cultivo.
INVERNO SECO: A tragédia é uma consequência direta de um inverno extremamente seco no Afeganistão, o que dificultou a absorção da chuva pelo solo. Como resultado, as inundações causaram estragos não apenas em Baglan, mas também em outras províncias, afetando gravemente um dos países mais pobres e vulneráveis às mudanças climáticas. A falta de preparo para lidar com os impactos desses eventos naturais tornou a situação ainda mais catastrófica.POPULAÇÃO EM RISCO: O Ministério da Defesa afegão anunciou o início das operações de distribuição de alimentos, medicamentos e kits de primeiros socorros para as vítimas, enquanto a Força Aérea realiza evacuações à medida que as condições meteorológicas melhoram. Entretanto, o desafio é imenso, com milhares de casas danificadas, rebanhos dizimados e infraestrutura vital comprometida. A população, especialmente os mais vulneráveis, enfrenta dificuldades extremas, incluindo a falta de comida, água potável e abrigo.
IMPACTO HUMANO: O impacto humano dessas tragédias é imensurável, com famílias inteiras perdendo seus entes queridos e comunidades inteiras sendo varridas pelas águas. Organizações internacionais e autoridades locais trabalham arduamente para prestar assistência às vítimas e mitigar os danos causados pelas inundações. No entanto, fica evidente a urgência de medidas mais eficazes de prevenção e resposta a desastres naturais, bem como de um esforço global para enfrentar os desafios das mudanças climáticas.
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