As autoridades da Indonésia elevaram nesta terça-feira para ao menos 134 os mortos desde que o vulcão Merapi, no centro da ilha de Java, entrou em erupção no dia 26 de outubro, segundo fontes oficiais citadas pela publicação indonésia "Detik".
Outras 150 pessoas estão internadas em três hospitais da região com lesões, a maior parte com queimaduras e problemas respiratórios.
Até agora, o número de pessoas obrigadas a deixarem suas casas soma 200 mil, o dobro de dois dias, devido à forte erupção do vulcão Merapi na sexta-feira e o que obrigou a ampliar o perímetro de segurança em torno da cratera de 15 para 20 quilômetros.
Durante este sábado, o Merapi produziu fortes estrondos e lançou densas colunas de fumaça e gases.
A população da região e de Yogyakarta, a principal da região, a 30 quilômetros ao sul da montanha, vive sob constante chuva de cinza que o tinge tudo e obriga às pessoas a usarem máscaras de proteção.
O presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, um general reformado, supervisionou neste sábado as operações de resgate e assistência a partir do escritório que abriu em Yogyakarta para garantir que as autoridades respondam com rapidez e eficácia.
Voos cancelados
Várias companhias aéreas cancelaram voos entre Cingapura e Jacarta, capital da Indonésia, devido ao risco imposto pelas cinzas do vulcão, disseram neste sábado a Singapore Airlines e a Changi Airport.
A Indonésia já fechou seu aeroporto internacional de Yogyakarta, com voos sendo redirecionados para a cidade vizinha de Solo. Jacarta fica a oeste do monte Merapi.
O país está sobre o chamado "Anel de Fogo", uma área de intensa atividade sísmica e vulcânica, e tem 400 vulcões, dos quais 129 estão ativos.