Treze pessoas, entre elas 5 brasileiros e 3 dominicanos, foram detidas por sua suposta participação em uma rede internacional de exploração sexual na Espanha que utilizava mulheres do Brasil e da República Dominicana.
As mulheres eram atraídas em regiões pobres do Brasil e da República Dominicana com falsas promessas de trabalho na Espanha, onde chegavam de avião como turistas, informou nesta sexta-feira (16) a Guarda Civil espanhola.
Depois de desembarcarem no país, as mulheres eram exploradas sexualmente em bordéis da região de Navarra (norte), nos quais também era permitido o consumo de cocaína, segundo as fontes.
Os detidos, com idades entre 23 e 59 anos, são cinco brasileiros, três dominicanos e cinco espanhóis. Outras seis pessoas foram acusadas por seu suposto envolvimento na rede.
As prisões ocorreram em Navarra e na capital, Madri.
Também foi descoberto na residência de um dos detidos um laboratório clandestino para adulterar e distribuir cocaína.
Os integrantes da rede também favoreciam os casamentos das mulheres com cidadãos espanhóis,que recebiam 1,5 mil euros por isso, evitando assim que elas fossem deportadas por sua situação irregular.
Nos clubes, as vítimas trabalhavam cerca de 12 horas seguidas diárias, chegando a fazer apenas uma refeição ao dia, e tinham que cumprir regras rigorosas, caso contrário eram multadas.