EUA enviam destróier capaz de interceptar míssel para Coreia

Ação ocorre em meio ao aumento das tensões na península coreana. Oficial dos EUA disse que ação é uma “iniciativa prudente”.

EUA enviam destróier capaz de interceptar míssel para Coreia | Reprodução
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Os Estados Unidos deslocaram para a costa da Coreia do Norte um destróier capaz de interceptar mísseis, no último movimento militar americano em meio ao aumento das tensões na península coreana, disse uma fonte do Departamento da Defesa nesta segunda-feira (01).

O "USS Fitzgerald", enviado recentemente para a Coreia do Sul como parte de exercícios militares conjuntos, foi transferido para o sudoeste da península coreana, em vez de retornar para seu porto de origem, no Japão.

De acordo com o oficial, que conversou com a agência AFP e pediu para não ser identificado, o deslocamento do "USS Fitzgerald" é uma "iniciativa prudente" para oferecer maiores "opções de defesa antimísseis, se forem necessárias".

O militar informou que os Estados Unidos haviam reduzido sua presença em águas coreanas depois do bem-sucedido lançamento de foguete, em dezembro, pelo regime norte-coreano. Para Washington e Seul, tratou-se de um míssil balístico.

Mais cedo, o Exército americano confirmou para a AFP que enviou, no domingo, caças F-22 Raptor para participar de exercícios conjuntos. O treinamento com a Coreia do Sul vai até 30 de abril.

Também nesta segunda-feira, a Casa Branca declarou que, apesar da retórica bélica, o regime norte-coreano ainda não fez movimentos militares "em larga escala nem posicionamento de forças".

O ministro sul-coreano das Relações Exteriores, Yun Byung-se, deve se reunir nesta terça-feira (2) com o secretário americano de Estado, John Kerry, para analisar em Washington a crescente tensão na península.

Kerry também viajará à Ásia na próxima semana, incluindo a Coreia do Sul.

Pyongyang, que ameaça atacar os Estados Unidos, declarou no sábado passado o "estado de guerra" com a Coreia do Sul diante das manobras militares conjuntas entre forças americanas e sul-coreanas.

Mas os analistas estimam que apesar das ameaças, Pyongyang apenas reagirá a um ataque militar por parte de Seul ou Washington, algo que parece improvável.

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