A menos que ocorra uma intervenção de última hora da Suprema Corte dos Estados Unidos, um deficiente mental será executado nesta segunda-feira na Geórgia (sudeste), apesar dos protestos internacionais e dos familiares do condenado.
Warren Hill, um negro de 52 anos, passou os últimos 21 anos preso devido a uma sentença de morte por matar um companheiro de prisão. Originalmente chegou à prisão por assassinar sua namorada, afirmam as autoridades estatais. Sua execução está prevista para segunda-feira, apesar de ter um coeficiente intelectual de 70 pontos, o que o situa no limiar da deficiência mental.
"A Suprema Corte dos Estados Unidos deveria impedir o estado da Geórgia de executar um homem cujas provas indicam que tem deficiências intelectuais significativas", afirmou a organização de defesa dos Direitos Humanos Human Rights Watch.
Mas a Junta de Perdão da Geórgia negou clemência a Hill na última quinta-feira e um tribunal estadual determinou que sua deficiência intelectual se situa em um nível menor do que o estado requer para impedir a pena de morte.