Eva Braun, a esposa de Adolf Hitler, pode ter tido origens judaicas, segundo novas análises de DNA realizadas para um documentário que será transmitido na quarta-feira (9) pelo canal britânico Channel 4.
A tese se apoia na análise de cabelos provenientes de uma escova encontrada em Berghof, a residência de Hitler na Baviera, onde Eva Braun passou a maior parte do tempo durante a Segunda Guerra Mundial.
Nos cabelos, os pesquisadores encontraram uma sequência específica de DNA "fortemente associada" aos judeus asquenazes, que representam aproximadamente 80% da população judaica.
Na Alemanha, muitos judeus asquenazes se converteram ao catolicismo no século XIX.
"Descobrta Impressionante"
"É uma descoberta impressionante. Jamais teria imaginado ver um resultado potencialmente tão extraordinário", comentou Mark Evans, o apresentador do programa "The Dead Famous DNA" (o DNA de famosos mortos) no Channel 4.
Segundo os produtores do documentário, tudo indica que os cabelos analisados são provenientes de Eva Braun. O único meio de garantir formalmente seria compará-los com o DNA de um de seus dois descendentes vivos, mas eles se negaram a se submeter à análise.
Eva Braun foi amante de Hitler durante muitos anos. Eles se casaram no dia 29 de abril de 1945, na véspera do suicídio de ambos no bunker do ditador nazista em Berlim.