O executivo escocês Scot Peter Campsie, de 48 anos, foi morto com dois tiros no peito durante uma tentativa de assalto na BR-101 (Niterói-Manilha) na quarta-feira (2), quando seguia para Macaé, no Norte Fluminense, onde trabalhava e morava com a mulher e a filha. Campsie era diretor de operações da Brasdril Sociedade de Perfurações, que tem sede em Macaé e pertence à empresa do ramo petrolífero Diamond Offshore Drilling International.
O crime está sendo investigado pela Divisão de Homicídios de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. O titular da divisão, Wellington Vieira, afirmou nesta terça-feira (8) que a vítima estava em um carro da empresa quando foi abordada por dois suspeitos que vinham em um Cross Fox.
Ainda segundo o delegado, familiares do executivo já foram ouvidos e a polícia tenta localizar os autores dos disparos.
Procurada pelo site, a Brasdril Sociedade de Perfurações informou que não vai se pronunciar sobre o assunto.
A morte de Campsie repercutiu na imprensa internacional. O jornal britânico "Daily Mail" destacou que o assassinato ocorreu três meses antes do início da Copa do Mundo no Brasil. O caso também foi relatado pelos jornais britânicos "The Independent" e "The Guardian" e pela emissora BBC.
Marca de tiro no carro do executivo escocês