França crê que reféns da Al-Qaeda estão vivos

O ministro da Defesa francês, Hervé Morin, acredita que franceses sequestrados estão vivos

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O ministro da Defesa francês, Hervé Morin, afirmou este sábado que "tem motivos para pensar" que os franceses sequestrados pela Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI) no Sahel estão "vivos", embora não tenha dado uma prova formal.

"Temos motivos para pensar que estão vivos", afirmou Morin à rádio francesa Europe 1. "Mas não temos provas de vida", reconheceu. O ministro se baseou em uma declaração recente da AQMI.

"A reivindicação da Al-Qaeda dizendo que teremos, dentro de alguns dias, reivindicações precisas, nos permite pensar que, efetivamente, nossos compatriotas estão vivos", afirmou.

Na madrugada de 16 de setembro, cinco franceses, um togolês e um malgache, a maior parte funcionários do grupo nuclear francês Areva e da Satom, subcontratista da construtora francesa Vinci, foram sequestrados na região de Arlit, no norte do Níger, quando estavam em suas residências.

O sequestro foi reivindicado pela AQMI, que afirmou posteriormente que enviaria "demandas legítimas" à França. Morin abriu na quinta-feira as portas da negociação, dizendo que a França está disposta a "entrar em contato" com a Al-Qaeda.

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