Funcionários públicos argentinos reagem após demissões em massa impostas por Milei

Funcionários públicos da Argentina reagiram às demissões em massa promovidas pelo governo de Javier Milei.

Trabalhadores demitidos fizeram manifestação em prédios públicos na Argentina | Luis ROBAYO / AFP
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Funcionários públicos argentinos iniciaram protesto, nesta quarta-feira, 3 de abril, devido às demissões em massa promovidas pelo presidente Javier Milei. Mais de 15 mil trabalhadores já foram dispensados, desencadeando uma onda de protestos liderada pela Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE).

🇦🇷 📢 Protestos após demissões: A ATE convocou uma jornada de protesto com entradas massivas e simultâneas nos órgãos públicos afetados, exercendo os direitos de greve, manifestação e reunião. A mobilização inclui trabalhadores permanentes, contratados e aqueles notificados sobre suas demissões.

“Os trabalhadores, ao seguirem com entradas massivas e simultâneas, exercerão os direitos de greve, manifestação e reunião. Se houver violência e repressão, a única responsável será a Casa Rosada”, afirmou o secretário-geral da ATE, Rodolfo Aguiar, em publicação no X.

Greve à vista: Além dos protestos, há previsão de uma nova greve geral. Um plenário federal foi convocado para as 16h. A ATE argumenta que as demissões em massa violam direitos fundamentais e estão em desacordo com o Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.

👮‍♂️ Resposta da governo Milei: O governo respondeu com uma megaoperação de segurança em ministérios e órgãos públicos. O porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, disse que “tudo o que estiver fora da lei terá as consequências correspondentes”. O argumento da gestão Milei para as demissões é que a Argentina teria um Estado grande e ineficiente.

MAIS DEMISSÕES

Milei planejava inicialmente demitir 70 mil funcionários públicos, mas Adorni reduziu a meta para 15 mil demissões, alegando a necessidade de reduzir os gastos do Estado. Em dezembro, 5 mil funcionários foram demitidos, afetando apenas os contratados com menos de um ano de serviço. Recentemente, 120 funcionários da Biblioteca Nacional Mariano Moreno receberam notificação por e-mail de que seus contratos não seriam renovados a partir de 1º de abril.

Com informações da Carta Capital

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