A garota de 17 anos passou toda a sua vida escondendo um segredo ? ela possuía uma gêmea parasita fundida em sua região pélvica com dois braços e duas pernas.
Workitu foi criada pensando ser completamente normal, mas seus pais não puderam fazer nada quando ela descobriu que ela diferente. Eles não possuíam recursos financeiros para levá-la ao médico.
Sua vida ganhou uma nova esperança quando uma equipe de cirurgiões, que já haviam separado uma gêmea siamesa antes, resolveu ajudá-la.
Agora Workitu está ansiosa por uma nova vida, onde quer fazer amigos, frequentar a escola, ter uma carreira profissional e um esposo, além de ter filhos. Seu caso é contado em um documentário que foi exibido segunda-feira, dia 25, no Reino Unido, pelo canal TLC.
Os médicos do Hospital Addis Ababa, na Etiópia, ficaram perplexos quando tomaram conhecimento de seu caso e estimam que ela é a pessoa mais velha do mundo a conviver com um gêmeo parasita.
Um gêmeo parasita é mais raro que um gêmeo siamês. Isso acontece cerca de 1 em 10 milhões de nascimentos.
Eric Gokcen, um dos cirurgiões, comentou ao TLC que quando soube do caso, começou a pensar o que poderia fazer para ajudá-la.
Após a cirurgia, que durou 8 horas, a equipe removeu completamente o gêmeo parasita e deixou intacto seus órgãos da região pélvica. Além disso, vários exames foram feitos para que os médicos tivessem certeza que nenhum órgão foi danificado.
Workitu passou mais de 3 meses no hospital em recuperação. Ela passa bem e segue uma vida normal.