
O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou nesta sexta-feira (21) que a ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, está proibida de entrar nos Estados Unidos devido ao seu "envolvimento em corrupção significativa" durante seu tempo no cargo. A decisão também afeta o ex-ministro Julio Miguel De Vido e, segundo a imprensa argentina, os filhos de Cristina, Máximo e Florencia Kirchner.
MOTIVAÇÃO
De acordo com a nota publicada no site da Embaixada dos EUA em Buenos Aires, tanto Kirchner quanto De Vido abusaram de suas posições para se beneficiar financeiramente de esquemas de suborno envolvendo contratos de obras públicas. Eles foram condenados por corrupção, com tribunais confirmando que milhões de dólares foram desviados do governo argentino.
A nota ainda reafirma o compromisso dos EUA em combater a corrupção global e responsabilizar aqueles que abusam do poder público para ganhos pessoais.
CULPOU MILEI
Em resposta, Cristina Kirchner usou seu perfil no X para acusar o atual presidente da Argentina, Javier Milei, de ser responsável pelas sanções impostas. Ela sugeriu que Milei teria pedido diretamente a Trump para sancioná-la e a seus filhos, provocando uma reação imediata após o anúncio de Rubio. Kirchner enfrenta acusações de corrupção, incluindo um processo em que foi condenada em duas instâncias, embora ainda recorra à Suprema Corte.
A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada a seis anos de prisão em 2022 por corrupção relacionada ao favorecimento do empresário Lázaro Báez, com quem mantinha uma série de contratos de obras públicas durante seu governo.
SENTENÇA
A sentença foi confirmada em 2024, e Kirchner recorreu à Suprema Corte, enquanto a acusação de associação ilícita foi rejeitada. O caso envolve fraudes que resultaram no desvio de cerca de US$ 1 bilhão do estado argentino.
Com informações do g1