Nesta segunda-feira (24), de acordo com portais internacionais, a ativista climática Greta Thunberg foi novamente removida à força pela polícia sueca, de um protesto na cidade de Malmo, no sul da Suécia. Greta foi levada pelas autoridades pois a mesma estava protestando cerca de horas depois do tribunal local tê-la multado por desobedecer a uma ordem policial durante um outro protesto semelhante no mês passado.
Hoje, após sua sentença, Greta Thunberg e outros ativistas voltaram ao porto de Malmo, porém foram novamente levados pela polícia por bloquear o tráfego. Após o ocorrido, ao ser levada ao tribunal para depor, a ativista admitiu ao juiz que desobedeceu à ordem policial, mas ao ser questionada, a jovem se declarou inocente e explicou que estava agindo no protesto por necessidade.
“É um absurdo que aqueles que agem de acordo com a ciência paguem o preço por isso”, disse Greta ao ser questionada por repórteres.
O movimento pelo que a deixou proibida de participar de manifestações ocorreu no dia 19 de junho. Greta, juntamente com outros ativistas do grupo Reclaim the Future bloquearam a estrada, impossibilitando a passagem de caminhões de petróleo no porto de Malmo. A ativista foi acusada judicialmente por não ter deixado o local quando a polícia ordenou.
Após o descumprimento da ordem, tribunal ordenou que a jovem ativista pagasse 1.500 coroas suecas, o equivalente a R$ 680 e mais 1.000 coroas, ou seja R$ 450, ao fundo para vítimas de crimes. A multa aplicada pelo tribunal foi proporcionalmente medida à sua renda declarada. Além disso, o descumprimento de uma ordem policial pode acarretar uma pena máxima de até seis meses de prisão.
“Acredito que estamos em uma emergência que ameaça a vida, a saúde e a propriedade. Inúmeras pessoas e comunidades estão em risco tanto a curto quanto a longo prazo”, disse ela.
Greta Thunberg, de 20 anos, é uma jovem ativista que nos últimos anos foi considerada como um símbolo do ativismo climático jovem em todo o mundo. Greta ganhou visibilidade e ficou conhecida no mundo todo por realizar protestos semanais em frente ao palácio do parlamento sueco.