Grupo de brasileiros receberá atendimento médico e psicológico, diz secretário

De acordo com Augusto de Arruda Botelho, PF e Receita Federal também estarão no local para fazer 'regularização migratória'

Grupo de brasileiros receberá atendimento médico e psicológico | Reprodução
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O secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, informou à GloboNews que o grupo de brasileiros que deixou a Faixa de Gaza pelo Egito neste domingo (12) receberá "atendimento integral" ao chegar a Brasília, o que está programado para acontecer nesta segunda-feira (13).

Os brasileiros iniciaram o deslocamento na manhã de domingo (12) e embarcaram no início da tarde em veículos fretados pela Embaixada Brasileira no Egito, com destino à capital Cairo, em uma jornada de aproximadamente seis horas. A previsão é que esse percurso seja concluído por volta das 20h, no horário local (15h, de Brasília).

O grupo está programado para permanecer na capital egípcia até a manhã de segunda-feira, no horário local, aguardando o voo de retorno ao Brasil na aeronave presidencial VC-2 (Embraer 190). A previsão é que os brasileiros desembarquem em Brasília por volta das 23h30.

"Contaremos com equipes do Ministério da Saúde para fazer um atendimento médico, psicológico e assistentes sociais. Contaremos com equipes dos organismos internacionais e agências da ONU que tratam especificamente da matéria de migração e refúgio", declarou o secretário Augusto de Arruda Botelho.

Segundo ele, a Organização Internacional para Migrações (OIM) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) também estarão presentes na recepção aos brasileiros com técnicos e intérpretes que têm experiência em repatriação.

O secretário do Ministério da Justiça informou ainda, que a Polícia Federal e a Receita Federal também estarão no local para fazer a "regularização migratória" e o desembaraço aduaneiro necessário para o ingresso oficial no país.

Do grupo de 32 pessoas que desembarcarão em Brasília, 22 são brasileiras e 10 são palestinas, sendo que sete já contam com registro nacional migratório e três ainda não. O secretário informou que 14 pessoas irão para uma cidade do interior de São Paulo, cujo nome ainda não foi divulgado, e o restante ficará com suas famílias.

Botelho disse ainda que, nas próximas semanas, serão providenciadas carteiras de trabalho para o grupo que está chegando da Faixa de Gaza.

O secretário explicou que ainda não está definido se será concedida uma ajuda de custo a essas pessoas, mas acrescentou que o governo "jamais deixará ninguém desatendido".

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