A discussão sobre a construção da primeira escola para estudantes homossexuais, bissexuais e transgêneros no Reino Unido, dividiu opiniões. Os representantes do grupo LGBT, idealizadores do projeto, alegam que a construção pode ser uma saída para os ataques sofridos.
O ex-ministro da educação, Tim Loughton, acredita que essa medida não irá solucionar o problema. "Eu não vejo como segregar um grupo de jovens identificados por sua sexualidade pode ajudar no engajamento e na compreensão das pessoas. Não vamos conseguir uma maior integração e empatia através da segregação de membros de um grupo, isso soa para mim como um retrocesso na tentativa de se alcançar a tolerância", disse.
Paul Nuttall, vice-líder do partido UKIP, defende que "a integração é a chave para o entendimento e que é bizarro adotar uma medida como essa que apenas exalta as diferenças e não contribui em nada para a a educação das crianças".
"Os alunos, independentemente da sua sexualidade, devem ser educados em escolas regulares capazes de lidar com qualquer assédio moral que possa acontecer", disse uma fonte próxima à secretária de educação, Nicky Morgan.