Um paciente com ebola fugiu da quarentena em um hospital de Monróvia, capital da Libéria, e foi até uma feira para conseguir comida, assustando as pessoas que estavam na área. Médicos foram atrás dele e o forçaram a entrar numa ambulância. Ele estava identificado com um sinal que mostra que ele havia sido testado positivamente para o vírus mortal.
O incidente ocorreu nesta segunda-feira (1º). A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) afirmou nesta terça (2) que o mundo está perdendo a batalha contra o ebola e pediu que haja uma resposta biológica mundial que proporcione ajuda e pessoal para a África Ocidental. "Seis meses com a pior epidemia de ebola da história, o mundo está perdendo a batalha.
Os líderes não conseguiram tomar as medidas adequadas contra esta ameaça transnacional", afirmou a presidente da MSF internacional, Joanne Liu, em uma sessão de informações na sede da ONU em Nova York. "O anúncio (da Organização Mundial da Saúde) de 8 de agosto de que a epidemia constitui 'uma emergência de saúde pública que preocupa internacionalmente' não levou à adoção de medidas decisivas e os estados se mantêm em uma coalizão global de inação". Liu pediu à comunidade internacional que financie mais leitos para formar uma rede regional de hospitais de campo, envie pessoal treinado e laboratórios móveis para Guiné, Serra Leoa e Libéria.