Homem é condenado a 3 anos de prisão por ameaçar príncipe Harry

Britânico da Irlanda do Norte, convertido ao islamismo, questiona a participação do príncipe no exército. Ele cometeu o delito dentro de uma delegacia

Ashraf Islam se converteu ao islamismo | EM
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Um britânico que entrou em uma delegacia de polícia ameaçando matar o príncipe Harry por causa de seu papel no exército foi sentenciado a três anos de prisão por um tribunal de Londres. Ashraf Islam, nascido Mark David Townley, um homem de 31 anos, de Belfast, que se converteu ao islamismo, foi preso imediatamente após proferir estas ameaças em 23 de maio de 2013.

Ele havia acabado de chegar em Londres vindo da Tailândia via Hong Kong, segundo a polícia. Após dar entrada num hotel de Hounslow (oeste de Londres), dirigiu-se à delegacia de polícia local, onde disse a um policial que tinha a intenção de matar o príncipe Harry no dia seguinte.

O juiz do tribunal de Isleworth, que condenou o homem nesta segunda-feira, declarou que a ameaça feita pelo suspeito não foi "um incidente isolado" e que uma análise de seu computador revelou que ele havia feito pesquisas sobre o príncipe Harry. "Você acredita que ele e outros membros das forças armadas são moralmente culpados e que você tem o direito moral de julgá-los", disse o juiz Richard McGregor-Johnson ao acusado.

Embora reconhecendo que o seu plano era "vago e com poucas chances de sucesso", o magistrado determinou que o homem representava um perigo para a sociedade. A advogada de Asharaf Islam, Roxanne Morrell, sustenta a tese de que seu cliente tem problemas mentais. A polícia anti-terrorismo revistou o quarto de hotel onde Islam estava hospedado, mas nenhuma arma foi encontrada. O homem admitiu que ele havia pronunciado as mesmas ameaças contra o príncipe durante uma audiência no tribunal em maio.

O príncipe Harry, 29 anos, é o quarto na ordem de sucessão ao trono da Inglaterra e foi comandante do helicóptero de combate Apache. Ele realizou duas missões no Afeganistão. Harry disse em janeiro que passaria a ocupar uma posição dentro do Estado-Maior do Exército, em Londres.

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