Um homem de Nova York é acusado de se vestir como a própria mãe morta para roubar a aposentadoria dela. Thomas Prusik-Parkin, 53 anos, recebeu US$ 115 mil (R$ 216 mil) em benefícios do governo durante seis anos. Para retirar o dinheiro, o réu vestia uma peruca e algum vestido da mãe dele, usava maquiagem pesada e uma bengala, segundo os promotores.
Para reforçar o disfarce, Prusik-Parkin tinha um comparsa, Mhilton Rimolo, 44 anos, que se passava por um sobrinho da idosa. O réu é acusado de dar ao agente funerário um número falso de seguro social e uma data falsa de nascimento de sua mãe, para que a morte não fosse registrada pelo sistema de dados do governo.
A mãe de Prusik-Parkin, uma atriz, morreu em setembro de 2003, aos 73 anos. Porém, o governo pagou a aposentadoria dela até junho de 2009. O homem, que já recebia benefícios sociais em seu nome por deficiência física, também tinha um apartamento no Brooklin que a mãe dele havia deixado como herança, avaliado em US$ 2,2 milhões.
A fraude foi descoberta quando Prusik-Parkin procurou a promotoria, vestido a caráter, para reclamar que "ela" estava sendo enganada pelo homem que havia comprado o apartamento por US$ 660 mil em um leilão. Ele foi preso e acusado de apropriação indevida, falsificação e formação de quadrilha ligada a uma ação e esquema de fraude hipotecária.
O homem pode pegar até 25 anos de prisão se for condenado. O cúmplice dele, Mhilton Rimolo, passou menos de um ano na prisão após se declarar culpado por sua participação na fraude.