Pouco menos de seis meses após ser enterrada viva, em um caso que chocou a África do Sul, a cachorra vira-lata Lilly reencontrou seu agressor, o jardineiro Poto Mfengu, que fez questão de se desculpar em uma clínica veterinária na cidade de Khayelitsha. Segundo o site IOL News, Mfengu fo tratado com "indiferença" pelo animal.
"Estou tão aliviado por saber que ela está bem. Nunca quis fazer o que fiz. Não consigo dormir à noite", declarou.
No último dia 20 de outubro, Mfengu e um colega de trabalho foram flagrados enterrando Lilly viva no jardim da escola em que trabalhavam. Ela foi desenterrada apenas após 30 minutos, em uma situação descrita como "à beira da morte".
Os jardineiros foram condenados a 150 horas de serviços comunitários e os diretores da escola, que ordenaram a tortura, estão presos enquanto aguardam julgamento.
Lilly, que caminhava com dificuldade por um problema em uma das patas, era conhecida dos funcionários da escola. Na tarde em que foi enterrada, ela teria "feito uma bagunça" em uma sala de aula.
"Eu queria apenas expulsá-la da escola, mas os diretores insistiram que eu teria que fazer um buraco perto de uma quadra de tênis e enterrá-la. Não queria perder meu emprego", disse Mfengu.
A cachorra foi tratada em uma clínica e adotada por uma jornalista.