A equipe médica de um hospital de Nova York teve que utilizar as escadas de um de seus prédios para retirar bebês recém-nascidos do local, depois que a energia acabou e seus 260 pacientes precisaram ser transferidos para outros hospitais.
A Equipe do Centro Médico Langone, pertencente à Universidade de Nova York, tinha decidido que não iria remover os pacientes das suas instalações, mas foi obrigada a mudar a estratégia depois que o porão e os andares mais baixos de seus prédios foram inundados por águas que chegaram a até três metros de altura, em consequência do furacão Sandy. Em 2011, o hospital adotou estratégia semelhante com relação ao furacão Irene e não sofreu consequências graves.
Usando apenas lanternas para iluminar o caminho, a retirada das pessoas dos prédios (alguns com até 15 andares) precisou ser feita às pressas. Os geradores emergenciais, embora estivessem ativados, não proveram energia suficiente para manter os pacientes em segurança.
A transferência mais crítica foi a de quatro recém-nascidos que estavam respirando por máscaras. Assim que a energia acabou, eles foram levados por enfermeiras pelas escadas. As enfermeiras tiveram de realizar procedimentos médicos neles durante a descida, para que os bebês não parassem de respirar.
Como as máscaras respiratórias dos pacientes adultos têm baterias, eles não precisaram deixá-las enquanto desciam.
No térreo, ambulâncias aguardavam os pacientes para levá-los a outros hospitais. Andrew Brotman, vice-presidente do centro médico, disse à emissora americana CNN que imaginava que a retirada total seria completada até as 6h30 locais (8h30 de Brasília).