As autoridades da Tailândia anunciaram neste domingo que o número de mortes causadas pelas inundações que afetam províncias do planalto central e áreas de Bangcoc chega a 381. Segundo o governo, a situação tenderá a melhorar nos próximos dias.
O Centro para a Prevenção e Combate de Desastres disse que, além disso, outras duas pessoas permanecem dadas por desaparecidas e que 144 comarcas de 26 províncias permanecem alagadas.
Em Bangcoc - da qual de acordo com informações publicadas pela imprensa local saíram durante os últimos cinco dias cerca de um milhão de moradores do total de 12 milhões que povoam a metrópole - as inundações afetam nove distritos dos 50 nos quais está dividida.
A primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, pediu ao povo de Bangcoc para ter paciência e condenou a destruição de alguns diques de proteção por parte de grupos de moradores irritados pela gradual alta do nível de água em seus bairros.
Estas inundações, consideradas as piores registradas no país asiático no meio século, obrigaram mais de 150 mil pessoas a se refugiar em abrigos improvisados.
O desastre, cujo custo econômico ultrapassará os US$ 6 bilhões, começou no final de julho com o transbordamento de rios e pântanos do norte e da região central, por causa das fortes chuvas da monção e de três tempestades tropicais seguidas.
O número de pessoas prejudicadas pelas inundações ronda os 2,5 milhões e pelo menos 700 mil receberam atendimento médico por causa de infecções e outras doenças contraídas por contato ou consumo de água contaminada.