Irã enforca 11 rebeldes por participação em atentado

Grupo sunita assumiu responsabilidade por atentado que matou 39 na semana passada

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A Justiça do Irã executou nesta segunda-feira (20) 11 membros do grupo rebelde sunita Jundallah, que reivindicou um atentado contra os xiitas no dia 15 de dezembro, no sudeste do Irã. Os acusados foram enforcados em Zahedan, capital da Província de Sistão-Baluchistão.

O chefe de Justiça da Província, Ebrahim Hamidi, disse que todos os executados eram membros de um "grupo terrorista".

- Nesta manhã, 11 membros do grupo terrorista que participaram de atentados e também de confrontos com as forças de segurança foram enforcados na penitenciária de Zahedan.

De acordo com Hamidi, os supostos terroristas "atentaram contra o regime sagrado da República Islâmica".

- Todas essas pessoas foram condenadas à morte como corruptores na Terra, culpados de guerra contra Deus, ao lutar contra o regime sagrado da República Islâmica.

O grupo sunita Jundallah reivindicou vários atentados nos últimos dez anos. O mais recente deles deixou 39 mortos, na última quarta-feira (15), na cidade de Chabahar.

Em comunicado, o grupo disse que a operação era "uma vingança pelo enforcamento do chefe do movimento, o emir Abdolmalek [Righi, preso em fevereiro e enforcado em junho]".

- O objetivo das operações é expulsar os agressores [iranianos] do Baluchistão.

Ao contrário da maior parte do país, a Província do Sistão-Baluchistão (onde fica a cidade de Chabahar) possui uma grande comunidade sunita, e tem sido alvo nos últimos anos de vários ataques do Jundallah.

Em julho, o grupo assumiu a responsabilidade por um violento ataque contra a Grande Mesquita de Zahedan, capital da Província, cujo alvo eram agentes da Guarda Revolucionária iraniana. Ao menos 28 pessoas morreram.

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