Robinson Crusoé: homem está isolado em ilha há 50 anos; saiba

Aos 86 anos, Brendon, o Crusoé solitário, passa o dia cuidando de 120 tartarugas gigantes

Brendon, o Crusoé | Reprodução
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Em 1962, Brendon Grimshaw, de Yorkshire (Inglaterra), comprou Moyenne, ilha do arquipélago de Seychelles (Oceano Índico), por 8 mil libras (23 mil reais). Desde então, o excêntrico britânico mora no local paradisíaco. Sozinho. Longe da "civilização".

"No momento em que pus os pés na ilha sabia que era o lugar certo para mim", disse.

Aos 86 anos, Brendon, o Crusoé solitário, passa o dia cuidando de 120 tartarugas gigantes, que ganharam nomes e identificação nos cascos, e dois mil pássaros. Ah, sim, e alguns cães!

"Respeite as tartarugas, elas provavelmente são mais velhas do que você", é o lema do ermitão.

Em 50 anos, o britânico sobreviveu a tempestades tropicais, tubarões, fantasmas (diz ele...), um ataque de mercenários do mar e um golpe de Estado em Seychelles.

Os vizinhos de Brendon são bilionários árabes e oligarcas russos que nas últimas décadas também compraram ilhas na região. Ele já recebeu oferta milionária de comprar por um príncepe saudita. Recusou. Tudo o que o britânico quer é manter o lugar preservado e, quando morrer, passar a posse para alguém que faça de Moyenne, avaliada em cerca de 90 milhões de reais, um parque ecológico.

Da principal ilha de Seychelles, Brendon recebe praticamente só remessas de água potável. O essencial para se alimentar está mesmo em Moyenne e em suas águas.

Mas o britânico, que garante não ser recluso, não dispensa alguns luxos, como luz elétrica e linha telefônica. De uma coisa ele se arrepende: não ter se casado. De vez em quando ele recebe alguns turistas. Mas coisa rápida. Ninguém pode ficar em Moyenne.

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