Israel ataca hospital em Gaza e mata ao menos 500, diz Ministério da Saúde

Uma representante do Ministério da Saúde informou que até o momento há 200 mortos, e esse número é esperado aumentar.

Israel ataca hospital em Gaza e há centenas de mortos, diz Ministério da Saúde | Reprodução
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Um bombardeio israelense matou 500 pessoas no hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, na Faixa de Gaza, nesta terça-feira (17), segundo o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.

Ainda não há um consenso sobre o número de mortos. O próprio Ministério da Saúde já deu números diferentes: inicialmente, o órgão afirmou em um comunicado que são 200, mas, em um segundo momento, o porta-voz da instituição Ashraf al-Qidra deu uma entrevista a uma TV e disse que são 500 mortos.

Segundo o "New York Times", havia numerosos civis que buscavam refúgio no hospital. As forças armadas de Israel afirmaram que ainda não possuem informações detalhadas sobre essa operação.

Governo palestino chama ataque a hospital de genocídio

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, declarou nesta terça-feira (17) luto oficial de três dias nos territórios palestinos - a Faixa de Gaza e a Cisjordânia - por conta das mortes no hospital de Gaza bombardeado por Israel.

O porta-voz de Abbas chamou o ataque de um "genocídio" e uma "catástrofe humanitária".

Seis pessoas morrem em bombardeio

A Agência para Refugiados Palestinos da ONU (UNRWA) disse que o ataque a uma escola em al-Maghazi matou seis pessoas.

"Isto é chocante e demonstra, mais uma vez, uma total falta de respeito pela vida dos civis", diz a nota oficial. "Nenhum lugar mais é seguro em Gaza, nem mesmo as instalações da UNRWA".

A agência diz que cerca de 4 mil pessoas usavam aquela escola para se abrigar do conflito e que, desde o início da guerra, mantém os governos de Israel e da Palestina informados sobre as posições usadas para receber civis.

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