![Israel recusa cessar-fogo na Faixa de Gaza até que os reféns sejam libertados | Reprodução](/uploads/imagens/2023/11/3/webp/israel-recusa-cessar-fogo-na-faixa-de-gaza-ate-que-os-refens-sejam-libertados-4daf5197-091b-4bd6-acb5-807cb7749fb4.jpg.webp)
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou nesta sexta-feira (3) que Israel não concordará com um cessar-fogo temporário com o Hamas até que os mais de 240 reféns capturados pelo grupo radical islâmico durante o ataque do dia 7 de outubro sejam libertados. “Israel recusa um cessar-fogo temporário que não inclua o retorno de nossos reféns”, afirmou ele durante um discurso televisionado.
Nesta sexta-feira, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, retornou a solo israelense com o propósito de aumentar a pressão sobre o governo de Israel em relação à sua ofensiva em andamento na Faixa de Gaza. O principal diplomata dos EUA se reuniu com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e outros funcionários de alto escalão em meio à crescente condenação internacional e ao aumento do número de vítimas civis em Gaza.
Blinken enfatizou a necessidade de pausas humanitárias no conflito e expressou a importância de fazer tudo ao alcance para proteger os civis. Além do secretário dos EUA, um dos principais focos de atenção no conflito foi o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah.
Em seu primeiro discurso desde o início do conflito, Nasrallah apelou à intensificação dos esforços para alcançar um cessar-fogo em Gaza, enfatizando que esse é o "principal objetivo" do Hezbollah. Nasrallah responsabilizou os Estados Unidos pela guerra em Gaza e pelo elevado número de vítimas civis, destacando que uma redução da violência no enclave sitiado é crucial para evitar um conflito regional.
Em caso de escalada do conflito, o líder do Hezbollah afirmou que "a possibilidade de a frente libanesa se tornar uma batalha ampla é uma perspectiva realista".